segunda-feira, 3 de outubro de 2016

Mitos e verdades sobre cosméticos naturais: 5 frases polêmicas

Boa noite, povo! :)


O tema de hoje é ótimo pro nosso foco de cosméticos naturais/orgânicos/sustentáveis. Em nenhum momento a ideia é desmascará-los: eles continuam sendo ótimos. Só é bom conhecer algumas propriedades e diferenças entre eles e os sintéticos porque, dessa forma, não ficamos esperando um resultado impossível ou demorado nem nada do gênero. 


Começando pelo mais comum, e que eu ouço muito por aí: cosmético natural é bom pra quem tem algum tipo de alergia.

Não necessariamente! Ser natural, livre de conservantes sintéticos, produtos de origem animal ou industrializados não é sinônimo de ser hipoalergênico. De fato, produtos mais naturais podem ter uma tendência menor a dar alergias, justamente por serem livres de algumas substâncias que normalmente provocam reações na pele, cabelo ou couro cabeludo. Porém, isso não é regra e é muito importante levar isso em conta antes de comprar ou usar qualquer cosmético. Existe uma grande quantidade de pessoas com alergias às coisas mais banais e naturais e isso também se aplica aos cosméticos. Na dúvida, é bom falar com um médico ou esteticista. 













Dramatically Different: hipoalergênico. Charity Pot: natural, orgânico e livre de conservantes. Deu pra ver que são coisas BEM diferentes, né?

Cosméticos sintéticos são mais eficazes que os naturais.

Não necessariamente, mais uma vez. "Em vários setores da minha vida eu tento ir mais para 'lado' orgânico e natural. Às vezes os resultados não são tão rápidos, mas são mais saudáveis," diz a esteticista Janine Costa. Além da composição geral, o que entra em jogo aqui, muitas vezes, é o uso de conservantes. Produtos naturais tendem a perecer mais rápido, por isso muitas marcas os vendem em quantidades menores. Acabamos usando menos de cada vez, e também por isso o resultado pode parecer mais lento. Porém, os cosméticos naturais têm outra vantagem neste caso: eles são mais holísticos. Vegetais em geral têm muitas propriedades e eles estão presentes em quase todos os cosméticos orgânicos/naturais/sustentáveis. "Um creme para espinhas pode acabar não só tratando espinhas, mas também hidratando e rejuvenescendo a pele sem deixar de tratar a oleosidade", diz Janine. 

É ideal intercalar produtos sintéticos e naturais.

Mito. Produtos químicos podem ser usados perfeitamente como monoterapia. Porém, acompanhar os resultados de alguns produtos naturais pode levar algum tempo, como falei acima. Usar um produto natural durante algum tempo e interromper o uso no meio da observação dos resultados pode mascarar alguma diferença ou mudança do corpo em relação a ele, também de acordo com Janine. Se a ideia é avaliar qual tipo de produto traz um resultado melhor, o ideal é usar só um deles de cada vez e observar com calma o mais adequado para aquela parte do corpo.


Produtos sintéticos são  mais baratos que os naturais ou orgânicos.

Bom, é um mito se considerarmos marcas como Dior, Chanel, Prada etc. Mas alguns produtos naturais têm fabricação e conservação muito mais caras. Mais uma vez isso tem relação com a composição e com a ausência de conservantes sintéticos, o que torna a produção desses cosméticos mais artesanal, menos industrial, mais lenta e, muitas vezes, mais cara. Se a marca ainda usar embalagens recicláveis, os custos podem aumentar ainda mais.
No caso da Lush, por exemplo, o custo benefício vale a pena, mesmo com a questão da validade curta. Mesmo com ingredientes naturais, os cosméticos (em especial os shampoos) cumprem seu papel com pequenas quantidades. 

Aproveitando a dica do post para provar que nesse caso não tem muita regra: sabem os hidratantes ali em cima? O da Clinique, sintética e hipoalergênico, custa R$109 (pote de 50g) no site da marca. O Charity Pot sai por R$31 e vem a mesma quantidade. Fiquemos atentos ;)


Cosméticos naturais são sempre mais sustentáveis.

Em teoria, sim. Mas lembremos sempre que a sustentabilidade não se atém só à composição química dos produtos, mas também à origem deles, às políticas ambientais da marca (que nem sempre vêm escritas no potinho), às relações de trabalho da empresa e por aí vai. Ficar de olho nessas questões é o melhor jeito de consumir de forma sustentável e respeitosa, tanto ao meio ambiente como à sociedade! :)


Por hoje é isso! Obrigada a todos que têm lido, comentado e interagido por aqui!


Voltamos com mais ainda esta semana! :*

domingo, 2 de outubro de 2016

Lush: impressões e preferências

Olá! :)

Como prometido aqui, venho com o post sobre minha experiência com alguns produtos da Lush.
Vou listar aqui quais eu usei, as características de cada um, quais preferi e o porquê disso.


Shampoos

Rehab x Cynthia Sylvia Stout 

Difícil mesmo desempatar entre algum dos dois, porque ambos são MUITO bons mesmo!

O Rehab tem como principal ingrediente um blend de suco de frutas ricas em vitamina C, como limão, abacaxi, kiwi, mamão e morango. Além disso, ele é carregado de junípero e hortelã-pimenta, fazendo que, além do cheiro cítrico, ele tenha um aspecto bem refrescante, que dá até pra sentir no couro cabeludo.





















Descrição simpática no frasco do Rehab

O Rehab de fato garante maciez, tonificação e limpeza profunda para os cabelos. Foi o primeiro produto Lush que eu usei e gostei bastante dele. A sensação refrescante no couro cabeludo é uma delícia e o cheiro dele, que é maravilhoso, toma conta do banho até o final. Adorei mesmo.

Porém, confesso que meu cabelo ficou dividido quando experimentei o Cynthia Sylvia Stout. É um shampoo de cerveja com limão, vinagre e licor de conhaque. Parece estranho ou alcoólico demais, né? Mas são justamente esses ingredientes esquisitos que deixam o cabelo suuuper limpo (limão e vinagre, cítricos, ajudam na limpeza profunda do cabelo, por isso também são usados no Rehab) e macio (por causa da cerveja Stout, com proteínas que deixam o cabelo forte, encorpado e macio).

Eu preferi o Cynthia por dois fatores: meu cabelo ficou BEM mais brilhante com ele. Não sei se é o conhaque ou talvez o poder dos cítricos, sei que meu cabelo ficou com uma aparência mais hidratada com ele do que com o Rehab. Segundo fator: preço. A diferença é sutil, mas ainda assim conta, né? Os produtos da Lush de fato são um pouquinho caros, e tendo em vista o trabalho que eles fazem e o cuidado que eles têm com a questão de ser tudo artesanal e fresco dá pra entender né? O Cynyhia sai por R$41,60  (100 g) e o Rehab por R$50,30 (100 g). Por preço, compensa mais comprar o de 200g, porém é bom lembrar que são produtos que rendem basante, mas que também têm um prazo de validade um pouco mais curto que o normal. No caso dos shampoos, fico satisfeita comprando o de 100g. Mesmo lavando o cabelo todo dia ele dura bastante! :)































Condicionadores

American Cream x Veganese

A disputa aqui foi um pouquinho mais fácil, Eu AMEI (de paixão) o Veganese e vi resultados bem melhores com ele do que com o American Cream (que mesmo assim é muito bom e tem um cheiro maravilhoso).

O American Cream, assim como o Rehab, é riquíssimo em vitamina C, já que o morango é uma das bases dele e ele também leva suco de laranja. O que deixa o cabelo super cheiroso é a mistura de baunilha com lavanda. Meu Deus, que cheiro incrível, sério! Ele promete suavizar e relaxar os cabelos, além de deixá-los mais macios e brilhosos. No fator brilho e desembaraço ele cumpre muito bem a função dele: depois de passar, dá pra pentear o cabelo com os dedos de tão fácil que fica. Porém, não achei que suavizou muito meu cabelo.. até fiquei com a sensação dele ter ficado um pouco mais pesado. Já li uma vez que a transição de produtos industrializados pra cosméticos mais naturais, limpos e artesanais pode deixar o cabelo meio pesado ou seco até que ele se acostume com a mudança.. Realmente, pode ter sido meu caso, porque o AC foi o primeiro condicionador da Lush que eu usei.. Mas com o Veganese as mudanças foram tão rápidas e nítidas que não sei se é da adaptação ou se eu realmente não me dei tão bem assim com ele.
Alguém mais que tenha experimentado teve a mesma experiência?

























American Cream: R$43,30 (100g)

Vamos agora ao Veganese <3 É um condicionador vegano, com base de gel ágar-ágar, óleo de limão siciliano (dá pra ver o quanto os cítricos fazem bem pro cabelo, né?), lavanda e alecrim. Ele também tem um ar um pouquinho refrescante e a principal promessa dele é deixar o cabelo leve, brilhoso e macio. 

Veganese: R$43,30 (100g)

Bingo pras três coisas: o Veganese deixou meu cabelo super solto, brilhoso e leve. O cheiro dele não é tão gostoso quanto o do American Cream, mas é bom e mais puxadinho pro cítrico. Vale muito a pena experimentar!


Hidratantes corporais

Charity Pot x Dream Cream

Comprei o Charity Pot por dois motivos: 1) vi que ele era rico em azeite de oliva e logo imaginei que seria muito eficaz na hidratação; 2) tudo que é arrecadado com a venda do Charity Pot é direcionado a organizações e projetos ambientais e/ou sociais apoiados pela Lush. Achei o máximo essa iniciativa (que você pode conhecer aqui) e estava à procura de um hidratante que eu gostasse. Achei, mas não foi o Charity. Quando comprei ele, a Lush, que sempre manda amostras grátis de algum produto de brinde, me mandou um mini pote do Dream Cream e aí sim, fiquei apaixonada.

O Chatiry de fato hidrata BASTANTE a pele. Além do azeite de oliva, ele é rico em óleo de jojoba, manteiga de cacau e de karité, todas substâncias super hidratantes. Mas por isso mesmo achei ele um pouco pesado na pele e tive a sensação de "grude" durante algum tempinho depois de ter passado. Não sei se minha pele não tava tão ressecada assim quando comecei a usar, mas me deu um pouco essa impressão. Ainda assim ele dá um ótimo resultado, a pele fica boa e com uma aparência super hidratada.

Charity Pot: R$31 (50g)

Experimentei o Dream Cream até com dó, porque o potinho que eles mandam de amostra grátis é bem pequeno, hehe. Fiquei louca quando passei ele na pele e vi o quanto era leve e cheiroso. Ele hidrata, refresca e não dá a sensação pesada de grude em momento nenhum. O que fica depois é um cheiro maravilhoso (que eu imagino que seja da combinação leite de aveia + água de rosas + manteiga de cacau). Além disso, por ser extremamente hidratante, ele rende MUITO e o tal potinho mínimo ainda tá aqui sendo usado. Simplesmente perfeito <3 o único problema é que ele só vende na embalagem de 240g e aí são R$113 de uma vez só (o que não é um custo benefício tão alto se comparado a outros produtos, mas pra comprar na Lush é sempre bom levar em conta a questão da validade que eu falei ali em cima). 

<3

Dadas minhas opiniões e sugestões fico por aqui. Espero que vocês gostem e compartilhem experiências caso tenham alguma impressão sobre os produtos da Lush. :)

Ah, aproveito e peço: sigam o insta do blog! @sustentavelenatural
Sigo de volta, troco likes e prometo ser uma seguidora fiel, hahaha <3

Beijo e boa noite!


Serviço:

Shopping Pátio Higienópolis
(11) 3823-2563
Avenida Higienópolis 618
São Paulo


Shopping Center Norte
(11) 2089-1389
Travessa Casalbueno 120
São Paulo


Jardins
(11) 3052-1739
Rua da Consolação, 3459
São Paulo


Morumbi Shopping
(11) 5189-4701
Av. Roque Petroni Júnior, 1089
Loja 206
São Paulo


Iguatemi Campinas
(19) 3254-3881
Avenida Iguatemi numero 600
Loja 145 piso 1
Campinas


E-commerce
www.lush.com.b











segunda-feira, 26 de setembro de 2016

Fashion Revolution: moda consciente

Boa noite, queridxs :)

Pensei em lançar pra vocês minhas impressões sobre alguns produtos da Lush, mas tem outro tema que me deixou com mais vontade de escrever hoje.

Não tem como falar em sustentabilidade (ou da falta dela) sem pensar nas questões que vão além do meio ambiente: condições de trabalho e escravidão sempre me vêm à mente também. Há mais ou menos dois anos ouvi falar (ou melhor: li, hehe) pela primeira vez do Fashion Revolution. Passei a seguir o feed e ler sobre o projeto, e com isso fiquei encantada com a missão deles.

Uma descrição do próprio FR diz:

O Fashion Revolution é um movimento internacional criado com o objetivo de aumentar a conscientização sobre o verdadeiro custo da moda e seu impacto (...) A moda é uma força a ser considerada. Ela inspira, provoca, conduz e cativa. E, desde 24 de abril de 2014, ela faz ainda mais. Porque o Fashion Revolution Day (Dia da Revolução da Moda) quer ajudar a tornar a moda uma força para o bem.

Infelizmente, o FR nasceu de uma tragédia: no dia 24 de abril de 2013, mais de 1100 pessoas morreram depois do desabamento de um complexo de fábricas e lojas de moda em Daca, capital do Bangladesh. Algumas advertências sobre o estado físico das instalações já tinham sido feitas, mas foram ignoradas por que administrava/mandava no local.O episódio serviu como um alerta para as condições de trabalho da indústria de moda e têxtil, já conhecidas por casos de trabalho escravo ou em condições insalubres.



















Desabamento do complexo em Daca, Bangladesh, em abril de 2013
















Aniversário de um ano da tragédia: familiares das vítimas protestam e prestam homenagens


Desde que essa tragédia completou um ano, em 2014, o Fashion Revolution Day é celebrado no dia 24 de abril e reúne as forças de estilistas, ONGs, ativistas, artistas, operários, comerciantes da indústria de moda, designers e quem mais se interessar em apoiar a causa por meio de eventos, exposições, projetos, campanhas virtuais e outras iniciativas que visam à maior conscientização da população em relação àquilo que se veste.















No site do Fashion Revolution é possível ver quais as ações e eventos do projeto no seu país

Uma das campanhas online mais famosas do projeto é a #whomademyclothes (quem fez minhas roupas?), que tem como objetivo a transparência do meio fashion/têxtil. Os seguidores do FR podem fotografar, compartilhar e usar a tag para descobrir se aquela peça de roupa tem alguma mão escrava ou em condições desumanas de trabalho.



















Algumas marcações da tag #whomadeyclothes: artistas, blogueiros e figuras do meio da moda se envolvem na campanha

Acompanhando a página deles no facebook (ou esse link aqui, em inglês) dá pra ficar sabendo mais sobre diversas marcas, novidades sustentáveis da moda, denúncias e outros projetos bem interessantes, como o Slavery Footprint, um jogo/teste que mostra a possível quantidade de trabalho escravo ligado à sua rotina com base em coisas (não só roupas) que você consome. Que tal testar?

Pra finalizar, deixo dois filmes bem interessantes sobre o tema:


The True Cost
Andrew Morgan, novembro/2015

O documentário conta com entrevistas de especialistas, consumidores e trabalhadores do mundo da moda e questiona a relação entre o preço das roupas no mercado e o real custo de fabricação delas, batendo sempre na tecla do trabalho escravo ou em condições precárias. Está disponsível no NetFlix, mas deixo o trailer aqui:


















Sweatshop - Deadly Fashion
Joakim Kleven, março/2014

É um reality show, o que, pelo menos pra mim, o torna ainda mais interessante. Três jovens blogueiros noruegueses super ricos (e meio fúteis, mas só no início) e influentes vão passar um tempo no Camboja, vivendo e trabalhando com uma moça mais ou menos da mesma idade deles que é empregada (para não dizer escrava) da fábrica de uma grande loja de moda. O choque de realidade e a mudança de atitude são emocionantes, mas o mais chocante no filme são as condições de vida que esses trabalhadores encaram. Além da rotina deles, temos uma noção da realidade desse assunto no Camboja, com alguns episódios de protestos e diálogos com ativistas locais (e vou parar por aqui pra não dar spoilers). Para assistir o Sweatshop, entre neste link. (por enquanto o filme só tem legendas em inglês e espanhol, mas vale MUITÍSSIMO o esforço).

O trailer:




Vou encerrando o tema por hoje, mas garanto que volto a tocar nesse assunto por aqui, até pra discutirmos a questão do trabalho escravo na moda também aqui no Brasil. Sugestões são muito bem-vindas! (By the way, obrigada pelo apoio nos comentários e aos que leram o último post!)

Beijo e até a próxima!

 Fashion Revolution:

fashionrevolution.org

terça-feira, 20 de setembro de 2016

Lush Cosmetics: Sustentabilidade em detalhes

Boa noite, povo!

Como expliquei no meu post de introdução, tenho como objetivo trazer informações, dicas e opiniões ligadas ao mercado de beleza/moda sustentável.

Desde que criei a página uma ideia martela minha cabeça, afinal é uma dica que eu não poderia deixar de dar. O nome dessa dica especial é Lush Cosmetics, uma marca inglesa que já tem mais de vinte anos de história e traz uma proposta sustentabilíssima pro mercado de cosméticos.

A Lush nasceu na cidade de Poole, na Inglaterra, em 1995, adotando conceitos que, na época, ainda não tinham a força que têm hoje: os produtos da marca são 100 % vegetarianos, 83% veganos, 60% sem conservantes e 38% livres de embalagens. A Lush está presente em mais de 50 países, sendo que no Brasil as lojas só chegaram às cidades de São Paulo e Campinas, por enquanto. A primeira vez da Lush na capital paulista, porém, não teve muito sucesso, o que levou a marca a sair da cidade em 2007. No final de 2014, ela voltou a abrir as portas em São Paulo não só como loja, mas também como maior unidade do mundo (400 m² de loja perto da Oscar Freire, minha gente!), com o primeiro spa da marca na América Latina!


Interior da unidade Jardins, em São Paulo

A volta da Lush foi totalmente diferente da sua primeira vinda ao Brasil, e com isso ela já conta com quatro unidades na cidade de São Paulo e uma em Campinas. Para entender melhor a filosofia da marca, listo alguns dos diferenciais da Lush que justificam tanto sucesso:

Produtos veganos e vegetarianos:

Além de não testar (e nem fazer nenhum tipo de acordo com empresas que testam) em animais, a Lush usa ingredientes vegetarianos em 100% de seus produtos e veganos (sem QUALQUER tipo de origem animal) em 83% deles.  A iniciativa trouxe muita visibilidade para a marca, especialmente nos últimos anos, com o crescimento do número de adeptos ao vegetarianismo e ao veganismo.



Condicionador Veganese: um dos sucessos veganos da Lush

Embalagens 100% recicladas/recicláveis

Além da marca usar materiais recicláveis e reaproveitar as embalagens nas composições seguintes, quem retorna os frasquinhos ou potinhos às lojas é recompensado com brindes ou descontos na próxima compra. Aliás, falando em brinde, comentei que todas as compras feitas na internet vêm com uma amostra de algum produto de presente?


Lush: embalagens recicláveis e brindes para todos que compram pela internet

Ética profissional

Os cuidados da Lush vão muito além da questão ambiental: a marca defende  o reconhecimento de todos os que trabalham para ela. Além do ambiente de trabalho favorável, com gestores que sempre se preocupam com o bem estar de todos os funcionários, o reconhecimento externo é um dos segredos do sucesso da Lush. Todas as embalagens vêm com o nome e um desenho simpático do responsável pela fabricação do produto. Mais um detalhe que conta pontos a favor da marca!




Produtos feitos à mão e livre de conservantes artificiais

A Lush prima pela qualidade natural dos produtos, recorrendo ao uso de pouquíssimos conservantes em seus cosméticos, que, em sua maioria, têm componentes auto-conservantes. Para saber mais sobre a composição e a conservação dos produtos da Lush, confira o artigo neste link.


Apoio direto a projetos e causas sociais

Com tantos ideais e políticas sustentáveis, não faltam parceiros que queiram se associar a Lush ou que a própria marca queira apoiar. O valor de alguns produtos é destinado em parte (ou até mesmo integralmente) a projetos e organizações com causas relacionadas a direitos humanos, proteção ambiental e bem estar animal. A loção hidratante corporal Charity Pot é um exemplo disso: 100% do valor arrecadado com ele é destinado a grupos que trabalham por essas causas.


Charity Pot: 100% do valor arrecadado com o produto é destinado a projetos e organizações sociais


Entrevista: cliente Lush responde

Chamamos para uma conversa a estudante Júlia Mulder, de 23 anos, que é de São Paulo e conhece a Lush desde a primeira vez que ela abriu lojas no Brasil. Júlia conhece muitos produtos e já participou de uma campanha contra o assédio promovida pela Lush Higienópolis (entre aqui para saber mais sobre a campanha #tambéméviolência). A estudante considera a sustentabilidade e o cuidado com o ambiente e os funcionários um diferencial da marca.

L: Você já usou muitos produtos da marca? 

J: Shampoo e Condicionador Big, sabonete Honey I washed the kids, exfoliante Ocean Salt, exfoliante Dark Angels, perfume sólido Vanillary, água termal Tea Tree Water, tratamento para cabelo Roots, shampoo solido Jumping Juniper, shampoo a seco No Drought.

L: O que você vê de mais especial na Lush?

J: O cuidado deles com o meio ambiente, com os funcionários e, é claro, com os clientes. Não são só os produtos em si: os nomes, as embalagens, o atendimento, e até entrega pelo site. Tudo é muito organizado e bem feito, fora a qualidade e o rendimento dos produtos.

L: Você tem algum produto preferido? Qual (is) e para que você recomendaria?

J: O meu produto preferido é o sabonete Honey I washed the kids. O cheiro é incomparável, fica na pele e um pedacinho no armário deixa tudo perfumado! Ele ainda tem o favo de mel em uma das extremidades, que dá pra usar de exfoliante. O exfoliante Ocean Salt e o shampoo Big seguem a mesma ''linha'' com sal marinho - ótima para pessoas com pele oleosa e cabelo sem volume como eu.

L: Existem diferenças notáveis de resultado entre o uso contínuo de algum produto da marca e algum produto sintético?

J: Os que eu usei por mais tempo esperando mais resultados foram o tratamento de cabelo Roots e o exfoliante Dark Angels e realmente são bem melhores que boa parte dos produtos sintéticos que têm a mesma função. O Roots realmente renova os cabelos e o Dark Angels torna a pele continuamente mais macia.

L: Os preços da Lush são um pouco altos se formos considerar cosméticos que vendem em farmácias e supermercados. Você acha que essa diferença compensa?

J: Realmente ela é um pouco cara, mas considerando que é uma marca que preza pelo não-teste em animais, por produtos frescos, pela sustentabilidade e pelo respeito aos seus empregados - coisas tão raras hoje em dia - é justo. Não tem como ter uma produção dessas e cobrar muito barato. Fora que todos os produtos são de altíssima qualidade.

























Júlia em campanha da Lush contra o assédio: o respeito a todos é um dos princípios da marca.


A Lush tem previsão de trazer lojas ao Rio também, mas ainda não sabemos quando e nem onde isso vai acontecer. Para nossa alegria, o e-commerce entrega no Brasil todo e o valor do frente não passa de doze reais.

Em breve trago minhas opiniões e impressões sobre alguns dos produtos da Lush que testei. Quem conhecer a marca e tiver algum produto legal pra recomendar, por favor, faça-o! A Lush não para de me surpreender e vou adotar testar produtos novos. Também quero dicas de outras marcas com filosofias semelhantes para sugerir aqui.



Um beijo, obrigada e até a próxima!


Serviço:

Shopping Pátio Higienópolis
(11) 3823-2563
Avenida Higienópolis 618
São Paulo


Shopping Center Norte
(11) 2089-1389
Travessa Casalbueno 120
São Paulo


Jardins
(11) 3052-1739
Rua da Consolação, 3459
São Paulo


Morumbi Shopping
(11) 5189-4701
Av. Roque Petroni Júnior, 1089
Loja 206
São Paulo


Iguatemi Campinas
(19) 3254-3881
Avenida Iguatemi numero 600
Loja 145 piso 1
Campinas


E-commerce
www.lush.com.br

quinta-feira, 1 de setembro de 2016

Alô mundo!

Bom dia a todos!

Sou a Leticia e tenho 23 anos. Estudo Jornalismo na PUC-Rio e em uma das aulas tive a tarefa de criar um blog sobre algum tema do meu interesse e no qual eu devo interagir com os leitores (ou seja, pessoas, comentem, opinem, me escrevam e fiquem à vontade)

Como deve ter ficado claro, o tema escolhido por mim foi beleza sustável. Essa escolha se deu pelo meu interesse por assuntos relacionados a meio ambiente e produtos orgânicos e vegetarianos e também por moda e beleza. O mercado de cosméticos sustentáveis vem crescendo bastante e, com isso, vou ter um ótimo espaço amostral de marcas, produtos e dicas pra compartilhar aqui!

Espero que vocês gostem tanto do tema quanto eu e que esse espaço sirva para inspiração, referência e troca de informações (por favor, quero dicas e sugestões sempre!) sobre esse tema tão importante e interessante que é o mercado ecofriendly, em especial no que diz respeito a cosméticos.

Volto em breve com novidades. Mais uma vez: comentem, opinem, sugiram! Quero saber o que vocês acham do tema e dos posts :)